[FUG-BR] Particionamento incorreto do próprio FreeBSD 8

Paulo Henrique BSD Brasil paulo.rddck em bsd.com.br
Quarta Dezembro 7 14:20:27 BRST 2011


Em 07/12/2011 12:54, Luiz Otavio O Souza escreveu:
> On Dec 7, 2011, at 12:16 AM, Paulo Henrique wrote:
>
>> Desculpa, vi a mensagem agora,
>> Bom de fato usar GPT tem suas vantagens, porem tenho o problema serio de
>> resiliencia a mudanças, se o disco é menor do que o limite da MBR eu uso
>> MBR se for maior eu uso GPT.
>> Não sou especialista no assunto ( estou mais para leigo), porem considere
>> que quando mais complexo mais recurso demanda para operar.
>> A MBR é nativa nos discos menores que 2.2Tb, evita que o sistema tenha que
>> calcular o endereçamento do block, assim como GPT é implementado em nivel
>> de sistema ( modulo de kernel ) e se é codigo no kernel demanda CPU para
>> calculos de posionamento.
>> A diferença pode ser infime ( ou até proximo de inexistente ) contudo só o
>> fato da CPU necessitar do sistema para compreender o disco é um tempo que
>> na MBR não existe.
>> Obs. É consideração pessoal não li muito sobre o GPT e nem executei
>> bechmarks quanto a isso .
>>
>>
>> Abraços e se estiver errado por favor sou leigo adoraria obter a opnião dos
>> senhores quanto a isso !!
>>
> Paulo,
>
> Há um equivoco da sua parte aqui, o GPT não altera em nada o 'caminho crítico' do acesso ao disco e também não adiciona nenhuma complexidade desnecessária...
>
> A MBR e o GPT são apenas tabelas salvas no disco que dizem onde começa e onde termina cada partição (ponto). A diferença entre elas é que a MBR utiliza inteiros de 32 bits para armazenar os endereços de início e tamanho de cada partição enquanto o GPT utiliza inteiros de 64 bits.
>
> Fora isso o GPT suporta até 128 partições nativamente (contra as 4 do MBR) e também mantém um cópia extra (backup) dessa tabela no ultimo setor do disco.
>
> E na verdade o GPT reduz (geralmente) uma layer do sistema GEOM clássico. Onde você normalmente teria: disco ->  MBR ->  BSD (labels), você pode utilizar apenas: disco ->  GPT (por conta das 128 partições nativas).
>
> Porém é pouco provável que isso seja perceptível em 99,99% dos sistemas já que o código que foi removido é muito, muito pequeno.
>
> Att.,
> Luiz
> -------------------------
> Histórico: http://www.fug.com.br/historico/html/freebsd/
> Sair da lista: https://www.fug.com.br/mailman/listinfo/freebsd
Agradeço pela explanação no assunto, ainda não tive oportunidade para 
testar o GPT, não é algo que se faz com ambiente em produção.

Att.

-- 
"Quando a Morte decide contar uma historia,
A melhor ação que possa fazer é ouvi-la,
e torcer por não ser a sua própria a tal história."

Paulo Henrique.
Analista de Sistemas / Programador
BSDs Brasil.
Genuine Unix/BSD User.
Fone: (21) 9683-5433.




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