FUG-BR / Grupo Brasileiro de Usuarios de FreeBSD - Richard Stallman o entrevistado do BSDTalk nmero 132.
 
 
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  • Richard Stallman o entrevistado do BSDTalk nmero 132. PDF Imprimir E-mail
    Por Redao FBSDBR.   
    23/10/2007

    ImageNo BSDTalk número 132, Will Backman, criador do podcast mais famoso do mundo BSD entrevista um personagem muito conhecido do SL, especialmente da comunidade Linux/GNU, o criador da FSF e da filosofia GNU, Richard M. Stallman. Stallman pediu que sua entrevista fosse distribuída apenas em formato livre. Portanto não há arquivo MP3 da entrevista. A entrevista em formato ogg pode ser acessada aqui. Uma entrevista ilustre, mas uma conversa com poucas novidades, e frases e considerações típicas de Stallman.

    Will, de forma bastante adequada, não gera discussões ou corrige idéias de Stallman mesmo quando menciona algo inexato sobre outros sistemas, ou licenças. Ao invés disso apenas deixa seu condidato falar e expor suas idéias, idéias cujos principais pontos podemos resumir para você:

    Inicialmente Richard Stallman fala sobre suas motivações pessoais, sobre o que acredita, e o que o fez criar o sistema GNU, os objetivos por trás da iniciativa, e a necessidade de ter uma licença clara que reflita legalmente esses anseios particulares pela liberdade de software, anseio este que Stallman menciona ser feliz por tantas outras pessoas compartilharem. Menciona os motivos pelos quais acredita que um código liberado como software livre deve se manter como tal.

    Em seguida Will menciona sobre a dependência cada vez maior em relação aos computadores, como sendo utilizado para votar para presidente, pagar impostos, e que quase tudo hoje em dia leva horas se não for feito por computador, e Stallman interrompe-o, extendendo a linha de pensamento à dependência não do computador, mas sim do software não-livre - proprietário - mencionando entre outras coisas que os governos que usam Windows comrrompem as pessoas para não utilizar sistemas livres. Ainda nessa linha de pensamento, Stallman afirma que os computadores são apenas uma ferramenta, e que devemos ser críticos e perguntar quem decide o que os computadores pode fazer, quem controla nossos computadores. Para concluir que o software livre é essencial para uma sociedade livre, e que se não for SL, não podemos ter controle sobre nossas vidas.

    Will menciona que existem duas categorias de pessoas, o usuário final e o desenvolvedor, e que de forma geral para o desenvolvedor é mais fácil entender a importância da licença, Stallman diz que deveria ser ao contrário, que os usuários deveriam conhecer mais para escolher que licenças adotar, pois são eles que detem o poder de escolha sobre o que querem que seus computadores façam, o que quer que os software façam, e que devem e podem, dessa forma portanto participar de forma social e democrático sobre como um programa será no futuro.

    Stallman menciona também que não foca muito em divulgar os benefícios da licença GPL, que prefere dar ênfase no respeito a liberdade e na liberdade das pessoas, sejam estas programadores ou não. Menciona que muitas outras licenças respeitam as pessoas, e que por sua vez muitas outras licenças respeitam também outras licenças, que existem várias formas de escrever uma licença de software livre. Cita então que não considera licença BSD uma licença copyleft porque não usa obriga o código a se manter sob o mesmo termo de licença. Nesse momento Will como um ótimo hoster, não entra em méritos, não gera discussões, apenas deixa Stallman expor sua opinião. Opinião essa que parte para atacar as leis norte-americas, dizendo que os EUA são um péssimo exemplo de como criar legislações, permitindo criptografia usada em DVD, modificando o verdadeiro significado de liberdade e combinando inadequadamente legalidade, ilegalidade e liberdade, em relação à padrões de programas e acesso a dados.

    Menciona que sente muito em ver que as leis nos EUA influenciam, de certa forma, as leis no resto do mundo, pois o governo americano trabalha para as mega-corporações. Em outros países, cita que tenta informar as pessoas sobre o perigo dessas leis.

    A conversa entra então em licenças que parece ser bastante próximas a licença de SL mas não são. Por exemplo, licenças que oferecem acesso ao código-fonte, que permitem o uso irrestrito, modificações, mas que impõe condições especiais para a distribuição do resultado modificado e as vezes até sem modificação. Menciona então que a GPL 2 é uma licença falha, que deve ser evitada de agora em diante, pois permite que código sub GPL2 seja usado para oferecer valor comercial dentro de uma solução propritária - o chamado valor agregado - e que isso é uma armadilha que atenta contra a liberdade do usuário. Que o desenvolvedor deve estar atento a isso ao colocar código sobre GPL2.

    Em seguida, Will entra no assunto sobre como tratar sistemas livres que usam combinações de software sob diversas licenças. Stallman parece bem confortável com isso e menciona que um sistema de computação é composto de muitos programas diferentes, e que eles não tem mesmo que ter a mesma licença, e de fato não tem. Diz que GPL é uma coisa, e liberdade é outra, dando a entender que considera possível um sistema livre não apenas GPL ou não GPL, de fato.

    Will pergunta se Stallman acha que há riscos em incorporar código de outras licenças não-livres, mas que permitem acesso ao seu código, e cita por exemplo a licença CDDL da Sun, sub a qual muitas tecnologias são distribuídas hoje, como o ZFS. Stallman diz que não sabe, que não se lembra o que é a CDDL, que tem que checar suas anotações para saber se ela é do mau ou se é boa. Mas ilustra que, quando se mistura licenças, tem que se observar a compatibilidade delas, e que a combinação dessas licenças tem que acontece apenas se é possível satisfazer as exigências de ambas as licenças, afim de preservar o mais importante: a liberdade do indivíduo.

    Afirma que as licenças não-livres não devem ser usadas, pois não é ético, que a parte mais importante na liberdade de um programa é a questão ética.

    Sobre sistemas BSD, Stallman diz que não recomenda sistemas que contenham software que não seja totalmente livre, ou coleções de software que não contenha apenas Software Livre. Menciona os sistemas de ports, de forma superficial, e que não recomenda pois permitem a instalação de software que não seja livre, e não apenas SL. Diz que isso é negativo pois as pessoas podem achar que estão usando SL quando não estão, concluindo que o sistema de ports não é livre porque não instalam apenas sistemas livres. Diz que sistemas BSD são diferentes de sistemas GNU, mas que fundamentalmente são ambos livres, e que sistemas livres deveriam recomendar e permitir o uso apenas de outros sistemas livres.

    Por último, Stallman menciona que a fraqueza humana é a tendência a se esquecer da liberdade em favor das conveniências práticas, e que isso é desastroso, tão desastroso quanto esquecer onde queríamos chegar, quando começamos a caminhar. E que tem percebido que cada vez mais, novos usuários de sistemas GNU se tornam novos usuários sem conhecer a idéia correta de liberdade, e que muita gente tenta promover Linux para atrair mais usuários, mas não podem se esquecer de promover a idéia de liberdade, pois se não falamos aos novos usuários sobre liberdade, eles não nos ajudam a criar um sistema livre melhor. Diz que isso acontece com frequência, especialmente em novas comunidades Linux, comentando rápidamente que novos usuários BSD tem uma idéia melhor de onde estão entrando do alguns novos usuários GNU.

    Diz que temos que explicar como usar sistemas livres, e compartilhar a idéia. Mostrar que nos importamos com a liberdade do software e porque é importante se importar com a liberdade. Que não devemos nos importar se é conveniente ou se é inconveniente, e que deve apenas ser feito, se for a forma livre de fazer. Diz que novos usuários devem desistir da conveniência, como por exemplo ao invés de usar flash, criar uma abordagem livre e alternativa a ele, para substitui-lo.

    Por último Stallman conclui que hoje em dia melhoramos muito, pois sistemas livres são mais fáceis de ser usados, e que a idéia básica do SL é mais conhecida hoje. 

    O podcast número 134 e 133 também estão disponíveis já, mas os assutos são apenas eventos de SL, como OpenCon e AsianBSDCon. 

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